terça-feira, 27 de agosto de 2013

Diario de uma reprimida

Capitulo 3:
Dia qualquer,do mês que não importa,do pior ano de minha vida.
      Estranha...Estranha...Estranha?!Onde?Em que?Ah dane-se,só vejo o mundo do meu jeito,porque eles custam a entender isso?!Desde criança essa palavra me persegue,não me importo muito com isso,ou não me importava,ate partir de uma pessoa da qual eu realmente não esperava...Ah é que quando somos crianças isso não faz diferença,não tem importância...Mas dai a gente cresce,a gente muda o mundo musa junto eu tudo passa a importar,na maioria das vezes todas a experiências traumáticas que temos ficam conosco ate o fim,mas se a manusear do jeito certo em vez de se machucar ela vai te ensinar.
Talvez por isso eu seja estranha,talvez por ter ideais próprias,talvez por ter uma cabeça que pensa,talvez por ter acreditado que a mentira era verdade,pelo simples fato de não poder aceitar o quanto a verdade é amarga e machuca,talvez por preferir viver uma mentira que é doce e conforta...Ah não sei,são motivos de mais,pra uma pessoa com múltiplas personalidades,múltiplas faces,alguem que se deixa manipular quando quer,alguem que aprende a manipular e entender os gestos mais discretos de todos em volta,alguem que sabe oque é a verdade absoluta e a mentira incontestável.
Agora que ate ela disse,prefiro não deixar claro quem foi,eu realmente me sinto estranha,a ponto de refletir sobre isso,a posto de me perguntar,porque e onde,e de me questionar se eu posso e devo mudar isso...Talvez não faça sentido,já que eu já deixei claro que os odeio mas de alguma forma,agora me sinto culpada pelo fato de ter sido chutada de la,me sinto culpada por odiar eles,porque só agora isso começa a fazer sentido,só agora percebo o quanto isso vai ser difícil,e o quanto é assustadora a ideia de "caminhar sozinha",só agora sei o quanto sera difícil.
A pessoa cujo nome não é importante

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