domingo, 2 de junho de 2013

Um precipicio de ilusoes

Capitulo três:

Quando finalmente tive sucesso em me levantar,percebi que a queda não me causou sérios danos,e se causou eu não os sentia. Buscando entender oque havia acontecido eu reparei,não apenas o local onde me encontrava era sem cor,mas eu também estava do mesmo modo,porem um tanto acinzentada.
Andei pelo local,eu me sentia andando em círculos,foi quando reparei o quanto ele era silencioso,não o tipo de silencioso que lhe passa tranquilidade,e sim o que lhe da medo,o tipo de silencio que deixa você em panico.
Eu já contei antes que me apoiava em algumas drogas e cigarros,mas bom isso quando eu me sentia sufocada,e bem agora eu mal consigo respirar,é como se por aqui pesasse.
Espere estou ouvindo algo,e é a voz de minha mãe,ela diz "volte para casa,querida",ok deve ser minha imaginação me pregando uma peça.Continuo andando e ouço outra voz,dessa vez uma voz masculina a qual não conheço e ela diz "não adianta ela não pode te ouvir",certo eu estou enlouquecendo,mas eu estou em um lugar branco,onde eu estou quase cinza,e estou ouvindo vozes,acho que eu já estou louca mesmo,mas duvido que isso seja real.
Continuei andando,ainda tinha a impressão que andava em círculos,e parecia que o tempo também não passava,foi quando ouvi outra voz,essa eu não ouvia a muito tempo,e ela dizia "Vamos,olhe para cima" dessa vez eu não pude evitar,então eu respondi "você esta morta!Eu não posso estar te ouvindo!" a voz respondeu "Olhe para cima" eu retruquei "Isso não é real,não pode ser real!Você morreu,morreu de overdose!Eu vi,eu fui no seu enterro!" a voz sem alterar o tom disse "apenas olhe para cima" eu disse tampando os ouvidos "Não!Você não é real nada aqui é real!" mesmo com os ouvidos tampados eu ainda podia ouvir claramente "Olhe para cima",engoli seco e sem responder olhei,oque vi foi realmente surpreendente.

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