quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Ultimamente...

Sabe há algum tempo já venho sentindo oque relatarei,ultimamente não tenho visto sentido no que faço,já não tenho me sentido confortável entre meus amigos,já os perdi uma vez e não estou nem um pouco afim de perde-los de novo,não agora,não nesse momento,não esse ano,eu juro,juro que tenho me esforçado para manter amizades que me fazem bem,mas deve ser comigo,eu não consigo,não consigo não perde-los parece que já tava escrito e eu não posso apagar isso de mim,não posso apagar isso de minha vida,mas se pudesse eu apagaria preciso deles,sem eles já teria me perdido num mundo sem saída,talvez já esteja perdida,queria poder me achar de novo como da primeira vez quem vi cada um deles,queria conseguir distinguir de novo oque vi de tao especial em todos eles,na verdade queria meio que saber porque fomos amigos e porque tudo esta ficando tao diferente,incompreensível,difícil de explicar exatamente oque venho sentindo,queria poder conversar com alguem sobre isso antes de escrever,mas já faz algum tempo que todos tem sumido e que eu não tenho tido contato profundo com eles,já faz um tempo que me sinto tao distante a ponto de estar escrevendo sobre algo que gostaria de discutir com todos eles antes,mas cheguei ao ponto de não conseguir falar algo que possa me distanciar mais ainda deles,estou com medo de ficar sozinha de novo,de ficar mais uma vez,de perde-los e desta vez para sempre,sem opção sem saída,minha única opção agora seria sentar e ver que a minha vida nesse momento não passa de castelos de ilusões,frágeis como areia que eu mesma construir,sentar e ve-los desmoronar através de mares de lagrimas,lagrimas geradas pela minha duvida em quem sou e em quem são eles de verdade,sera que essa e agora para mim a minha única saída?,sera,sera mesmo que eu não consigo resconstrui-los com confiança?Sei que muitos não entenderam e nunca irão entender,eu sei que ficou incompreensível,sei disso e não queria isso ,mas nem aqui consigo falar oque ainda há dentro de mim,nem mesmo tao distante de tudo e todos.Se você leu ate o final agradeço a atenção por dar valor ao nada que escrevi ate aqui,talvez não continue com esse blog,já decidi isso a muito tempo,mesmo estando com ele a pouco tempo já estava pensando em parar com isso,ninguém se importa.

                                          Ate o próximo?

sábado, 1 de setembro de 2012

Nem começa...


          Eu conheço todas as suas falas e desculpas esfarrapadas,você me ofendeu e nem se deu ao trabalho de mudar as palavras depois de tantos anos,te conheço tão bem que poderia falar de você até drogada e ainda falaria corretamente,confiava tanto em você que apostaria minha cabeça por você,mas quer saber hoje eu vejo que estava completamente errada eu perderia a cabeça se a apostasse,não dá,não dá mais pra confiar em você,te odeio e se talvez não entender vai ver te super estimei é que eu costumo ver o lado bom de quem não tem nada a oferecer. Olha,nem tenta achar palavras pra explicar que eu já entendi...

                                                    Eu não morri,estava sem internet e só postei para o blog não ficar sem nada por muito tempo.
                  Até logo...

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Saudade...

De quem?De mim mesma,na verdade de quem eu era,não sei se entenderam oque vão relatar,nem eu mesma entendo,eu tenho saudade de quem eu fui,as vezes a noite me dá vontade de chorar sem motivo,me da vontade de correr atrás de quem eu era,atrás da minha boa e velha infância,serio eu gostava muito de imaginar coisas,eu imaginava cenários,pessoas,animais,falava e interagia com tudo que eu criava,mas depois que eu cresci fazer isso se tornou para os outros "coisa de gente doida",assim qual é o problema de usar a imaginação mesmo?As vezes eu ainda gosto de me sentar num canto olhar para o nada e imaginar um mundo novo e só meu surgindo diante de meus olhos,além do mais assim e desligo do "mundo real" ou seja lá oque ele seja...Esqueço das pessoas,pessoas?Pessoas são cruéis,o ser-humano é idiota,capaz de iludir,mentir e até matar a própria especie,ser-humano...Ser-humano,definição:"Animal racional que vive em sociedade"(a definição é algo assim),puxa...Acho que isso está errado deveria ser "Ser-humano:Único animal com um ego maior que o mundo,capaz de mentir,iludir,ferir gravemente e matar a própria especie"Não é só disso que eu tenho saudades não,quero que as pessoas parem de mudar comigo,seria melhor,seria mais fácil,talvez eu fosse até mais sociável...Saudade de quando só o imaginário importava...

Mata?

Sinceridade?Mata usa-la de vez em quando?Não serio...Mata,arranca pedaço?Se não...Porque diabos as pessoas mentem tanto?Sei lá porque tô escrevendo essa coisa aqui,só queria falar,aliás isso nem um post de verdade é,tá mais pra aviso,olha deixa eu ir direto ao ponto se não vou me afogar em confissões aqui,é eu vou ficar um tempinho ai sem postar,ah não ser que até o fim da noite me venha uma ótima idéia sei que não vou dormir mesmo,deixa eu parar por aqui que se não isso vai ficar parecendo um diário...Não que não seja a intenção



sábado, 26 de maio de 2012

Ética humana

  As vezes eu realmente quero conhecer a essência da humanidade,saber o que o ser humano em geral sente dentro de si próprio. Outras vezes não quero nem imaginar a crueldade existente na profundidade da alma humana...Pois é não tem muito oque falar porque todo mundo sabe que o ser humano é a coisa amis cruel que pisa sobre o planeta Terra,destruindo sua própria existência,as pessoas só tem que sentar e aceitar o fato...

Até outro dia...Eu acho

quinta-feira, 24 de maio de 2012

Um dia no subúrbio

Informações do texto:Ficção
Descrição:Não tem nenhuma
Autor(a):Eu mesma,no caso Vitória(ou Luigi mas isso não vem ao caso)
Censura:Não tem também
Gênero:Não definido
Título:Um dia no subúrbio
Porque eu estou fazendo isso?Para encher seu saco é obvio

    Se eu pudesse caminharia o dia todo,caminharia,caminharia e caminharia,sem rumo algum apenas caminharia,sem pressa,um passo atrás do outro e assim iria levar a vida mas não é bem assim né?Sorte devem ter os músicos anônimos que tocam em metros sem preocupação alguma,apenas tocam e tocam,o problema a é que eles geralmente esperam uma gorjeta que nunca vem e quando vem é curta...Ah que falta de educação a minha nem me apresentei e já fui falando,meu nome é Charlie,eu trabalho numa empresa qualquer ai,e você deve estar achando que eu sou louco,depois dessa minha "confissão",não que isso esteja fora de questão,mas acho que querem saber oque me fez pensar nisso...Vou ter que contar meu dia de hoje desde o inicio,oque não é pouco não,mas lá vai...Bom hoje de manhã acordei atrasado,e obviamente perdi o metrô que eu pego,todos os dias as 7:00 horas,enfim tive que tomar uma rápida xícara de café,me vestir e correr para a estação chegando la ouvi um som envolvente,era uma música suavemente aguda,produzida por uma gaita,daquelas bem simples que você compra no centro da cidade...Ah devo interromper e dizer que estava muito frio então o zumbido do vento me acompanhava durante todo o trajeto,esse é um detalhe importante,mas continuando,quem tocava essa simples gaita era provavelmente alguém pobre e sem moradia esperando conseguir algum dinheiro,a música era comovente,mas só eu percebia o que se passava ali,parece que só eu ouvia,havia perdido completamente a pressa para pegar o metrô,enquanto todos corriam de um lado para o outro dentro da estação ali num canto qualquer estava o homem à tocar sua gaita,sem parar por nenhum segundo,seu chapéu velho e roído pelo tempo estava ao chão com a parte de baixo para cima,nenhuma gorjeta,eu apreciava a melodia de longe,mas ela me envolveu de tal forma que me aproximei para ouvir melhor e no fim daquela música que me parecia composição própria do pobre homem,retirei uma nota de dez reais do bolso e coloquei dentro do chapéu, o homem parou de tocar por um instante e dirigindo o olhar para mim disse:Que Deus o abençoe,o senhor é um homem muito bom nos tempos em que vivemos é difícil alguém reparar num pobre homem maltrapilho feito eu.Disse tudo pausadamente feito um educado lorde,repararam no que eu acabei de falar?Vou repetir,eu disse:"Disse tudo isso pausadamente feito um educado lorde",entenderam a profundidade da situação?Eu vou explicar já repararam que quanto mais grana uma pessoa tem mais arrogância ela tem também?Pois é o cara tava todo maltrapilho com as roupas rasgadas e sujas no frio ele tinha como dele apenas a sua gaita e sua existência invisível e mesmo assim era tão educado quanto um lorde,eu disse que tava frio né?Pois é enquanto tinha gente reclamando de frio,o homem que o nome não sei,vou apelida-lo de Lorde da estação,estava com roupas fias e rasgadas,ressaltando que eram finas muito finas,por gasto do tempo,estava simplesmente tocando gaita no metrô,ele fazia isso com um sorriso no rosto,porque era livre,e sendo livre não tinha pressa,e como eu disse havia esquecido-me completamente da minha pressa,porém o Lorde da estação disse "O das 8 já vai sair é melhor correr,adeus" e eu por pouco não perdi o metrô...Fiquei com isso na cabeça o dia todo,espero que nos dias que se sucedam eu o encontre de novo e de novo assim me lembrarei que a melhor qualidade de um homem é a modéstia.

Nota do autor(a):Perdoem-me pelo devaneio,e espero que gostem se alguém souber se isso tem gênero definido me diga,caso alguém leia tudo,aliás caso alguém leia ao menos o título.

Agora eu vou embora e volto outro dia,quem sabe...


segunda-feira, 21 de maio de 2012

Mundo da lua,quem lembra ?

Alô!Alô!Terra chamando,essa é mais uma viagem do diário de bordo de Lucas Silva e Silva,falando diretamente do mundo da lua,onde tudo pode acontecer...E então uma incrível viagem começava,levando-nos para os mais intrigantes locais,como a lua,para dentro de um avião e muitos outros.
Bom para quem não conhece e não está entendendo nada,eu to falando do seriado "Mundo da lua" passava na cultura e é reprisado até hoje,conta as "aventuras" de Lucas Silva e Silva,um menino com muita imaginação e um gravador,ele vai inventado histórias sobre o episodio sempre garantindo uma boa aventura e diversão garantida,muita gente vai pensar "Nossa que menina infantil!", pois é,sou infantil mesmo e gosto desse tipo de coisa, em breve trarei outros posts realcionados a isso, se não mesmo ainda hoje

Obrigado pela atenção

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Maldita reflexão

Pretendia escrever ontem,não tive coragem o suficiente para expor com certeza um dos meus maiores devaneios...Estava eu em um dos meus maiores conflitos internos,bom pelo menos até hoje,eu só queria pensar e pensar o dia todo,queria descobrir como apagar certas coisas de minha mente,alias não só de minha mente mas também de meu coração,ontem estava um dia bem frio não é mesmo?O frio até me ajuda a se concentrar e ficar centrada naquilo por horas seguidas,mas de repente enquanto eu refletia sob aquela questão reparei que o céu todo encoberto,sem nenhuma parte azul,só o braco meio acinzentado das nuvens me fez lembrar de uma sala de cinema o filme prestes a começar a tela ainda branca se iluminaria passando todas as imagens do projetor,não,não dessa vez,dessa vez veria algo muito inesperado,eu simplesmente veria a "natureza",por exemplo era um bairro de subúrbio,onde a maioria das crianças e jovens brincam nas ruas,a brincadeira mais famosa empinar pipas,então naquele céu branco um quase mosaico colorido,apenas três pipas no ar,que vieram a se tornas apenas duas em questão de minutos,isso me fez lembrar um perigo o cerol utilizado para cortar a linha das outras pipas,sim aquelas crianças usavam cerol...Parei por um segundo de observar isso e voltei-me novamente a minha reflexão,ah maldita reflexão!Não podia mais escapar dela sentada num canto qualquer olhando pra o céu nem via mais o tempo passar,voltei minha atenção ao céu novamente e ví apenas dois pássaros negros cortando o ar,voltei novamente a reflexão,ah!Maldita reflexão!Talvez isso já nem faça mais sentido algum,mas tenho eu culpa da confusão?Talvez eu tenha...Mas eu só queria que quando não estiverem ocupados demais voltem a atenção ao céu,principalmente quando ele estiver encoberto,vai se surpreender com oque vai ver e entenderá talvez a minha confusão ao narrar esse fato.

Agradeço a atenção e digo adeus e até outro dia...

sábado, 12 de maio de 2012

For You

Bom dia!
Melhor
Amável
Exemplar

Amor
Bondade
Inesquecível                                      Feliz dia das mães! mãe
Gratidão
Amiga
Imaginativa
Legal                                                              

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Humanidade...Preferia não pertencer à ela...

"Uma andorinha só não faz verão", ditado famoso né?Aposto que sua vó ou sua mãe já te disse isso em algum momento de sua vida,daí você se pergunta,tá menina porque você começou o post assim?Bom eu comecei o texto assim por que a humanidade é uma droga!E agora eu vou explicar o porque eu penso assim:
"Bom se imagine indo para uma festa em família,aquelas bem chatas e desnecessárias,ai você tá lá indo ai você olha pela janela do carro e vê aqueles moradores de rua,sem ter nem oque comer,bom não sei em vocês mas em mim bate um baita sentimento de culpa,eu me sinto egoísta",vou explicar oque o ditado tem com isso,bom uma andorinha só não faz verão,então não adiantaria só eu tentar mudar o mundo querendo ajudar os moradores de rua,porque eu sozinha não teria como,mas e se a humanidade montasse uma "corrente",como por exemplo uma sociedade para dar assistência social há esses desabrigados?Ai você deve ter pensado,"Que menina burra assistência social já existe!",mas gente não é bem disso que eu tô falando...Eu queria que as pessoas abrissem os olhos e vissem que elas estão no conforto de suas casas quentinhas e secas enquanto pode ter um mendigo por aí morrendo de frio pelas úmidas ruas da cidade,ou se não te comoveu ainda pode ter uma criança da idade dos seus filhos morrendo de fome por aí enquanto o seu filho reclama de não ter um iphone,tem criança por aí que não tem nenhum pão para comer e não tá reclamando...Eu tô falando da capacidade do ser humano de só olhar para o próprio umbigo e esquecer dos outros,porque a gente só vai estar em uma sociedade plenamente desenvolvida quando a condição social do mundo for proporcional,quando não tiverem pessoas morando nas ruas...Por favor faça sua parte,pelo menos pare de reclamar...Adeus volto logo. Mas lembrem-se "UMA ANDORINHA SÓ NÃO FAZ VERÃO!!!"

sábado, 5 de maio de 2012

Qual a minha importância para o mundo?

Bom primeiro explicarei oque me fez se fazer essa pergunta "Quem sou eu?", estava lendo um livro chamado "A hora da estrela" da Clarice Lispector(aliás ouviram falar muito dela neste blog,é minha autora favorita), e nele diz que a personagem se fez essa pergunta, eu parei de ler e pensei "quem eu sou?" não cheguei a uma conclusão ainda,talvez durante o desenrolar desse texto eu descubro,nada garanto,eu estava voltando da casa de minha avó e durante todo o caminho a pergunta me perseguiu,já no ônibus ainda com a pergunta em mente,sentei-me na janela e olhando vagamente para fora, enquanto além dos meus pensamentos a música que eu estava ouvindo eram as únicas coisas que ainda escutava,não me lembro qual música estava muito distraída,só me lembro superficialmente de ser do nirvana,então me fiz outra pergunta que completa a outra "Qual a minha importância para o mundo?",mas não do mundo relacionado ao meu circulo de convivência,nele eu mais ou menos que sou alguém - Antes de prosseguir meu relato tenho que acrescentar que enquanto o escrevo não ouço música alguma(coisa muito rara),para que as opiniões expressas nelas não mudem o meu ponto de vista durante o relato,oque estou escrevendo aqui também é cru e sem rascunho algum é apenas minha palavra,como numa simples conversa com os amigos,bom continue-mos então nosso relato,que eu espero que seja breve e chegue a algum lugar, ao mesmo tempo em que me fazia as duas perguntas já citadas antes eu observava a "paisagem" superficialmente,então eu observei um pouco mais atentamente os prédios,todos pixados sem exceção,então pensei se eu soubesse desenhar e grafitar poderia transformar o feio em bonito,mas não sei desenhar,e isso também talvez nem fizesse diferença para o mundo, e a pergunta se repetia dentro de mim "Quem sou eu?Quem sou eu?",nesse meio tempo lembrei que quando estava na biblioteca na quinta feira,peguei por acaso para dar uma folheada uma antologia poética então ao lembrar-me disso pensei "Se eu soubesse rimar poderia ser poeta,mas rimar também não sei" mas também isso não faria diferença alguma para o mundo,e continuei a me perguntar "Quem sou eu?" e então pensei duas coisas influênciam muitas pessoas,músicos e atores, bom não tenho talento musical algum,além de tocar um pouco de violão,mas não é o suficiente e bom para atuar,eu sou cara de pau mas nem tanto, e isso nem sempre faz diferença para o mundo,enfim eu não sei fazer nada,logo nenhuma importância tenho para o mundo,logo se não tenho importância ninguém sou além de minha própria existência,sendo assim esse texto fica sem resposta,já que está pergunta é completamente sem resposta,espero não ter desapontado você que acabou de ler meu relato,peço desculpas se desapontei,agora eu me vou,e volto outro dia, adeus...

terça-feira, 24 de abril de 2012

domingo, 22 de abril de 2012

Procura-se

Ultimamente tenho andado meio distraída mas distraída para o mundo de fora,tenho estado muito atenta ao que se passa dentro de mim,ultimamente tenho exibido um sorriso que não é meu,ultimamente meu coração tem batido vazio,ultimamente tenho sorrido apenas por hábito ou educação,talvez um pouco para amenizar e disfarçar a dor,talvez um modo de tirar certas "imagens" da minha cabeça,ultimamente tenho andado só por andar,ultimamente tenho estado sem estar,ultimamente tenho chorado ao sorrir,ultimamente tenho esquecido de esquecer,ultimamente tenho vivido apenas por viver,ultimamente tenho morrido ao acordar,ultimamente venho sentindo o peso de não estar ao lado de quem quero,ultimamente tenho procurado todos os pedaços de meu coração,se você encontrar algum,por favor,não pise nele...Não o faça sofrer mais,não o machuque,não pise nele outra vez...

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Você conhece?

Marcelo Rubens Paiva nasceu na cidade de São Paulo, no ano de 1959. É filho do deputado Rubens Paiva, que desapareceu por conta da ditadura militar em 1971. Estudou nas universidades públicas USP e UNICAMP. Aos 20 anos de idade, em 1979, sofreu um grave acidente que o deixou tetraplégico. Depois de muita terapia, hoje ele consegue mover mãos e braços. Esse trágico momento de sua vida é, inclusive, retratado em um de seus livros, chamado de Feliz Ano Velho. 

Oi,gente,primeiro fiz minhas as palavras de um site,mas agora e agora vou falar um pouco com minhas palavras oque eu acho desse cara que é literalmente o cara(vou reunir em tópicos):
  1. Aos vinte anos de idade ele sofre um acidente que o deixa tetraplégico ou seja ele só conseguia mexer do pescoço para cima
  2. Com muito esforço e força de vontade após muito tempo de terapia ele hoje consegue mover os braços e as mãos 
  3. Ele conseguiu relatar toda a trágica história do acidente em um livro o "Feliz Ano Velho" 
  4. E até hoje ele quer encontrar o corpo de seu pai que "sumiu" durante a ditadura militar
  5. Resumindo o cara é um exemplo de superação 
Bom agora já que eu toquei no assunto do livro "Feliliz Ano Velho" listarei também algumas criticas feitas para esse livro
  1. "Seu livro é o livro de um escritor."-Cláudio Abramo  Folha de S. Paulo
  2. "O livro Feliz Ano Velho,primitivo, não é livro de literatura." Pepe Escobar - Folha S. Paulo
  3. "Emocionante sem ser piegas, crítico e irônico sem ser  inocuamente agressivo." João Cândido Galvão - Veja
  4. "Depois de O Pequeno Príncipe, Feliz Ano Velho é o livro mais lido pelas candidatas a Miss Brasil."  Telmo Martino - Jornal da Tarde


Marcelo Rubens Paiva
 Aqui um texto dele:
"
 Não aguento mais ouvir uma voz feminina afirmar com amargura e rancor que não quer mais se casar. As muitas seguidoras de Paulo Mendes Campos acreditam que, se o amor acaba, para que começar outro?
     São aquelas que se casaram de branco, no dia mais feliz de suas vidas, apaixonadas e entregues, mas que depois enfrentaram a ira de um ciumento, as neuras de um obcecado, as fraquezas de um viciado, se envolveram com famílias alheias intolerantes, conheceram a frigidez na rotina, a traição injusta seguida pelas mentiras incabíveis, e decidiram pôr um fim no sonho de eternizar aquele instante em que tudo parecia fazer sentido, as estrelas estavam próximas, em que nasceram um para o outro e morreriam grudados, na alegria e na doença.
     Aquelas que já passaram por um ou dois casamentos e mergulharam no tombo da separação, em que a decepção troca de lugar com o amor, e o futuro vira pó.
     Eu não aguento mais replicar: “Se o amor nos enlouquece, imagine a loucura que é ficar sem ele.”
     Para aquelas que dizem não acreditar mais no amor, proponho então experimentarem outros e apostarem nesse bilhete só de ida.
      Uma noite de prazer acaba. Um banquete acaba. Uma viagem inesquecível acaba. O fim de semana na ilha paradisíaca, um campeonato, o dia, o ano, o gozo, um livro, um disco, um banho de banheira acabam. Não por isso, evitamos outros.
     Ah, foi o dia internacional delas, que amamos tanto, que nos deram à luz, intuição, formas alternativas de pensar, mostraram detalhes que passavam despercebidos, exigiram atenção, dedicação, carinho, nos fizeram ser românticos, abafar a vergonha e nos inspiraram música, poesia, até guerras.
      Mas sua descrença com os novos tempos e o velho homem nos deixa desesperados, órfãos. Nostradomus previu isso? Está escrito nos céus?
     Se vocês não acreditam mais, quem acreditará? Lembrem-se de Nietzsche, que nos últimos dias numa vila italiana, com o calor na pele, viu alegria no niilismo e esperança no desamparo: “Cada passo mínimo dado no campo do pensamento livre, da vida moldada no seu formato pessoal, foi desde sempre conquistado com martírios espirituais ou corporais.”
      Trégua. Que venham os clichês. Cá está o ombro para o choro da mudança de humor inexplicável e inesperada. Quer que eu apague a luz na enxaqueca? Explico com toda a paciência a regra do impedimento, quem joga contra quem, e o que significa aquele quadro no alto da tela, em que três letras, COR, vencem por 2 X 1 as três letras PAL.
      Fique na cama na TPM. Trarei uma bolsa de água quente e o jantar. Sim, vamos comprar sapatos. Eu espero. Levo um livro, enquanto você experimenta a loja.
     Adorei a cor do esmalte, o corte do cabelo. Batom vermelho te deixa mais bonita. Não, a calcinha não está marcando. Ah, põe o tubinho preto, se bem que gosto quando você coloca aquele vestidinho colorido. Não, o sutiã não está aparecendo.
     Eu ligo para o despachante, faço um rodízio nos pneus, troco a bateria, reconfiguro seu computador, mando lavar o tapete, o forro do sofá, também adoro ele com almofadas indianas em cima.
     Cuido de você na velhice, não te trocarei por uma adolescente que cheira a tutti frutti, nem pela secretária vulgar da firma, amarei a sua pele um pouco mais flácida, seus seios naturalmente instáveis, seu corpo maduro, seus joelhos frágeis. E tomaremos vinho tinto todas as noites. Prefere branco? Que celulite?
     Porém a maioria de vocês conhece agora as teclas atalhos, a pressão nos pneus, sabem chamar o seguro, para uma pane elétrica, e que carrinho por trás dá cartão vermelho. Tornam-se independentes.
     Pesquisa da Serasa Experian até mostrou que as mulheres são a maioria entre os mais ricos do País- segundo o estudo, cerca de 4,9 milhões de mulheres e 4,7 milhões de homens participam do grupo dos mais prósperos do Brasil, as classes A e B, e que as mulheres “ricas” somam cerca de 1 milhão, e 611 mil mulheres são executivas bem-sucedidas.
Foi uma semana cheia de dados e números sobre elas, vocês. E nós. Último censo do IBGE: o número de divórcios triplicou, enquanto o de casamentos formais, de papel passado, caiu 12%.
     O amor se tornou líquido, não é, Zygmunt Bauman? “Se hoje vivemos em redes virtuais, que aproximam e afastam as pessoas, somos capazes de manter laços fortes e relações verticais?”, pergunta.
     Eu entendi, deixamos de preservar o passado e começamos a viver um presente perpétuo, a era do hedonismo e consumo desenfreado, vazio difícil de saciar.
     Desistimos da sede pelo amor? Não, mulher não é o apêndice do homem, mas a fonte original da vida e a nossa razão de ser. Não nos deixem desamparados. E aprendam com as nossas fraquezas e com todos os erros.
     Amar ainda é a única maneira de convivermos com a sua delicadeza e alimentar nossa vocação de proteger e cuidar. Não façam do homem uma noite sem vento, um mundo sem gravidade. Parecemos tolos e infantis, controladores e insensíveis. Mas as amamos tanto…
Acaba mesmo? Comece outro. Antes que a amargura substitua o brilho dos seus olhos. E a pieguice, a rima e as metáforas sejam extintas."



Infelizmente não sei o titulo retirei o texto desse blog: http://paula-artenavida.blogspot.com.br/




Esse foi meu primeiro post de verdade para este blog espero que gostem =)


=>Até o logo<=