quinta-feira, 12 de abril de 2012

Você conhece?

Marcelo Rubens Paiva nasceu na cidade de São Paulo, no ano de 1959. É filho do deputado Rubens Paiva, que desapareceu por conta da ditadura militar em 1971. Estudou nas universidades públicas USP e UNICAMP. Aos 20 anos de idade, em 1979, sofreu um grave acidente que o deixou tetraplégico. Depois de muita terapia, hoje ele consegue mover mãos e braços. Esse trágico momento de sua vida é, inclusive, retratado em um de seus livros, chamado de Feliz Ano Velho. 

Oi,gente,primeiro fiz minhas as palavras de um site,mas agora e agora vou falar um pouco com minhas palavras oque eu acho desse cara que é literalmente o cara(vou reunir em tópicos):
  1. Aos vinte anos de idade ele sofre um acidente que o deixa tetraplégico ou seja ele só conseguia mexer do pescoço para cima
  2. Com muito esforço e força de vontade após muito tempo de terapia ele hoje consegue mover os braços e as mãos 
  3. Ele conseguiu relatar toda a trágica história do acidente em um livro o "Feliz Ano Velho" 
  4. E até hoje ele quer encontrar o corpo de seu pai que "sumiu" durante a ditadura militar
  5. Resumindo o cara é um exemplo de superação 
Bom agora já que eu toquei no assunto do livro "Feliliz Ano Velho" listarei também algumas criticas feitas para esse livro
  1. "Seu livro é o livro de um escritor."-Cláudio Abramo  Folha de S. Paulo
  2. "O livro Feliz Ano Velho,primitivo, não é livro de literatura." Pepe Escobar - Folha S. Paulo
  3. "Emocionante sem ser piegas, crítico e irônico sem ser  inocuamente agressivo." João Cândido Galvão - Veja
  4. "Depois de O Pequeno Príncipe, Feliz Ano Velho é o livro mais lido pelas candidatas a Miss Brasil."  Telmo Martino - Jornal da Tarde


Marcelo Rubens Paiva
 Aqui um texto dele:
"
 Não aguento mais ouvir uma voz feminina afirmar com amargura e rancor que não quer mais se casar. As muitas seguidoras de Paulo Mendes Campos acreditam que, se o amor acaba, para que começar outro?
     São aquelas que se casaram de branco, no dia mais feliz de suas vidas, apaixonadas e entregues, mas que depois enfrentaram a ira de um ciumento, as neuras de um obcecado, as fraquezas de um viciado, se envolveram com famílias alheias intolerantes, conheceram a frigidez na rotina, a traição injusta seguida pelas mentiras incabíveis, e decidiram pôr um fim no sonho de eternizar aquele instante em que tudo parecia fazer sentido, as estrelas estavam próximas, em que nasceram um para o outro e morreriam grudados, na alegria e na doença.
     Aquelas que já passaram por um ou dois casamentos e mergulharam no tombo da separação, em que a decepção troca de lugar com o amor, e o futuro vira pó.
     Eu não aguento mais replicar: “Se o amor nos enlouquece, imagine a loucura que é ficar sem ele.”
     Para aquelas que dizem não acreditar mais no amor, proponho então experimentarem outros e apostarem nesse bilhete só de ida.
      Uma noite de prazer acaba. Um banquete acaba. Uma viagem inesquecível acaba. O fim de semana na ilha paradisíaca, um campeonato, o dia, o ano, o gozo, um livro, um disco, um banho de banheira acabam. Não por isso, evitamos outros.
     Ah, foi o dia internacional delas, que amamos tanto, que nos deram à luz, intuição, formas alternativas de pensar, mostraram detalhes que passavam despercebidos, exigiram atenção, dedicação, carinho, nos fizeram ser românticos, abafar a vergonha e nos inspiraram música, poesia, até guerras.
      Mas sua descrença com os novos tempos e o velho homem nos deixa desesperados, órfãos. Nostradomus previu isso? Está escrito nos céus?
     Se vocês não acreditam mais, quem acreditará? Lembrem-se de Nietzsche, que nos últimos dias numa vila italiana, com o calor na pele, viu alegria no niilismo e esperança no desamparo: “Cada passo mínimo dado no campo do pensamento livre, da vida moldada no seu formato pessoal, foi desde sempre conquistado com martírios espirituais ou corporais.”
      Trégua. Que venham os clichês. Cá está o ombro para o choro da mudança de humor inexplicável e inesperada. Quer que eu apague a luz na enxaqueca? Explico com toda a paciência a regra do impedimento, quem joga contra quem, e o que significa aquele quadro no alto da tela, em que três letras, COR, vencem por 2 X 1 as três letras PAL.
      Fique na cama na TPM. Trarei uma bolsa de água quente e o jantar. Sim, vamos comprar sapatos. Eu espero. Levo um livro, enquanto você experimenta a loja.
     Adorei a cor do esmalte, o corte do cabelo. Batom vermelho te deixa mais bonita. Não, a calcinha não está marcando. Ah, põe o tubinho preto, se bem que gosto quando você coloca aquele vestidinho colorido. Não, o sutiã não está aparecendo.
     Eu ligo para o despachante, faço um rodízio nos pneus, troco a bateria, reconfiguro seu computador, mando lavar o tapete, o forro do sofá, também adoro ele com almofadas indianas em cima.
     Cuido de você na velhice, não te trocarei por uma adolescente que cheira a tutti frutti, nem pela secretária vulgar da firma, amarei a sua pele um pouco mais flácida, seus seios naturalmente instáveis, seu corpo maduro, seus joelhos frágeis. E tomaremos vinho tinto todas as noites. Prefere branco? Que celulite?
     Porém a maioria de vocês conhece agora as teclas atalhos, a pressão nos pneus, sabem chamar o seguro, para uma pane elétrica, e que carrinho por trás dá cartão vermelho. Tornam-se independentes.
     Pesquisa da Serasa Experian até mostrou que as mulheres são a maioria entre os mais ricos do País- segundo o estudo, cerca de 4,9 milhões de mulheres e 4,7 milhões de homens participam do grupo dos mais prósperos do Brasil, as classes A e B, e que as mulheres “ricas” somam cerca de 1 milhão, e 611 mil mulheres são executivas bem-sucedidas.
Foi uma semana cheia de dados e números sobre elas, vocês. E nós. Último censo do IBGE: o número de divórcios triplicou, enquanto o de casamentos formais, de papel passado, caiu 12%.
     O amor se tornou líquido, não é, Zygmunt Bauman? “Se hoje vivemos em redes virtuais, que aproximam e afastam as pessoas, somos capazes de manter laços fortes e relações verticais?”, pergunta.
     Eu entendi, deixamos de preservar o passado e começamos a viver um presente perpétuo, a era do hedonismo e consumo desenfreado, vazio difícil de saciar.
     Desistimos da sede pelo amor? Não, mulher não é o apêndice do homem, mas a fonte original da vida e a nossa razão de ser. Não nos deixem desamparados. E aprendam com as nossas fraquezas e com todos os erros.
     Amar ainda é a única maneira de convivermos com a sua delicadeza e alimentar nossa vocação de proteger e cuidar. Não façam do homem uma noite sem vento, um mundo sem gravidade. Parecemos tolos e infantis, controladores e insensíveis. Mas as amamos tanto…
Acaba mesmo? Comece outro. Antes que a amargura substitua o brilho dos seus olhos. E a pieguice, a rima e as metáforas sejam extintas."



Infelizmente não sei o titulo retirei o texto desse blog: http://paula-artenavida.blogspot.com.br/




Esse foi meu primeiro post de verdade para este blog espero que gostem =)


=>Até o logo<=
 

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