domingo, 6 de outubro de 2013

Diario de uma reprimida

Capitulo sete:

Dia qualquer,do mês que não importa,do pior ano de minha vida.
     Coisas terríveis acontecem com pessoas terrivelmente boas,coisas péssimas acontecem quando sabem que você aceita as coisas,coisas ruins acontecem porque toda manha eu saio da minha cama e deixo elas acontecerem,e aquela garota,ela já foi minha amiga,já foi?É realmente incrível a velocidade em que as coisas vem e vão,a velocidade em que as vidas começam e acabam,a velocidade que as lagrimas substituem os sorrisos,a velocidade em que eu me perco nessas malditas palavras sem sentido algum...Eu não quero,não por ela,não quero ser humilhada por ela,sabe eu realmente acreditei que eramos amigas,ate o exato momento eu ainda acreditava,e sabe em que eu acredito agora?Acredito que não existe sentido e precisar de amigos,eu não preciso de ninguém,sozinha eu estarei muito bem,sei que é contraditorio!Sei que disse antes que não queria estar sozinha!Eu sei oque eu disse...Sei de tudo sobre mim e isso me incomoda!eu quero...Talvez eu queira...Agora eu quero...Eu...Quero...Morrer e mais nada,nada que eu faca vai tirar de mim essa dor de não poder confiar em ninguém,e provavelmente eu não confie mais em ninguém,e entre uma vida solitária e a morte,a morte me parece amigável,e estou pronta para abraçar ela e cair nesse precipício desconhecido,quem sabe eu não encontro aquelas estrelas mortas que na infância observei sentada no quintal de meu avo
                                                                     A pessoa cujo nome não é importante

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