domingo, 22 de setembro de 2013
trilha de cacos de vidro
Tenho por muito tempo caminhado sozinha,numa frágil e estreita ponte situada entre dois precipícios,precipícios com lindos vales,vales formados pelo sangue que derramei sozinha,não seria surpresa alguma pra ninguém se eu contasse que as vezes de certa forma causo dores físicas em mim mesma para aliviar as psicológicas,e atualmente a ponte esta tao frágil que se eu voltar pra trás eu caio,mas se eu tentar ir pra frente caio também,estou parada então,parada formando mais vales de meu próprio sangue,sangue e lagrimas derramadas sobre a neve,caminhando descalça por uma trilha de cacos de vidro e almas quebradas,devo admitir que a melancolia de meu ser agora se torna insuportavelmente pesada,meu corpo não quer mais sair do lugar,e sentada aqui sozinha só posso imaginar como estão as coisas,enquanto minha respiraçao pesa,lagrimas escorrem de meus olhos,e meus pulsos sangram.
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