segunda-feira, 27 de maio de 2013

Um precipicio de ilusoes...

Bom antes de eu começar oficialmente o post tenho que dar um aviso,oque eu vou escrever aqui,é quase completamente ficção,talvez isso tenho surgido nos meus devaneios e falta do que pensar em madrugadas sem sono,talvez do tédio da escola,enfim não sei...Ah o post que farei também devo avisar que sera um conto,e sera dividido em alguns poucos capítulos.

Capitulo um:

    Acordei quase de noite,olhei em volta e vi o quarto de paredes frias brancas que me cercavam,lembrei do quanto aquela cor era desagradável,desci para a sala e ao olhar os porta-retratos eu percebi: "Não me reconheço mais nas fotos antigas",caminhei para fora de casa e algo realmente deprimente me cercava enquanto eu fitava o céu quase escuro,era como uma musica,vinda de um violino agudo,porem desafinado e completamente descompassado, ao concluir isso caminhei,a cidade apressada como sempre,carros indo e vindo,acidentes em praticamente todas as avenidas, o mundo é realmente deprimente,continuei andando,avistei um grupo de jovens espancando um morador de rua,patético...A humanidade esta cada vez menos humana,em baixo de um viaduto movimentado,jovens se drogavam livremente,bêbados estavam caídos nos cantos,o mundo esta apodrecendo,perto ponto de ônibus outro acidente,uma criança que ficara órfã naquela noite e um casal que brigava ao volante quando o motorista perdeu a direção e bateu de frente para um muro em alta velocidade,morte na hora,apenas a criança usava cinto...O mundo me assusta,o mundo me deprime!
   cheguei onde queria um precipício,no ponto menos habitado da movimentada cidade,sentei em sua beirada e tentei,eu juro que tentei achar um motivo pra não relaxar e deixar meu corpo mergulhar na direção das pedras abaixo,mas nada me veio a cabeça,me levantei,virei-me de costas para a beirada,abri os braços e deixei que meu corpo caísse pra trás,mergulhei na imensidão,na imensidão desconhecida,acho quer eu queria fugir dos meus próprios medos,senti meu corpo se chocar contra as pedras,senti meu sangue quente esvaindo pela minha cabeça,pelas minhas pernas,braços,tórax,enfim por mim toda,senti como se um mar de sangue se formasse abaixo de mim,vi tudo em volta perdendo as cores,sera que agora eu poderei não viver nesse mundo podre?

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