Os faróis acesos nos carros rasgam o tênue véu da noite.
São tantas luzes, que chegam a desnortear-me...
Ao norte, ao sul, de noite, de dia é tudo barulho,
Silêncio é delírio.
Cansaço descontente e sossego armado, na paz de teu berço,
Dorme sossegado o filho do homem.
Na cama, aninhado, agoniza o menino que já é homem.
Na oração ele suplica, que a cinta pare...
Na reza ele pede que Deus exista,
E que o sofrimento seja ilusão.
domingo, 25 de maio de 2014
quinta-feira, 24 de abril de 2014
Você sabe!
Você sabe... Tenho
minhas confissões... Você sabe! As escolhi com cuidado!
Presa na garrafa de vidro, em cima do seu criado-mudo... Sufocando...
Você sabe!
Eu reprimo cada demonstração... Você sabe! É insuportável...
Você sabe!segunda-feira, 21 de abril de 2014
Pobres alucinados
Estou há muito desperta, mas não quero levantar
Tenho sobre o mim o peso do mundo
Guardo comigo a dor daqueles que por amor se entregaram à morte precoce,
Carrego em mim a melancolia dos pobres apaixonados, que estupidamente se entregaram à amores impossíveis.
Tenho sobre o mim o peso do mundo
Guardo comigo a dor daqueles que por amor se entregaram à morte precoce,
Carrego em mim a melancolia dos pobres apaixonados, que estupidamente se entregaram à amores impossíveis.
quinta-feira, 17 de abril de 2014
O amor e a covardia
O papel e a caneta se entregaram a um eterno bailado.
Com frases curtas se doaram um ao outro.
Nas entrelinhas confessaram o amor de uma poeta covarde.
E a cada verso, a covardia virava coragem.
E a cada palavra o amor se revelava, sempre no lento compasso do eterno bailado para o qual o papel conduzia a caneta.
Com frases curtas se doaram um ao outro.
Nas entrelinhas confessaram o amor de uma poeta covarde.
E a cada verso, a covardia virava coragem.
E a cada palavra o amor se revelava, sempre no lento compasso do eterno bailado para o qual o papel conduzia a caneta.
sábado, 12 de abril de 2014
Tudo aquilo que esqueci
Me esqueci que deveria fingir que você de nada me importa.
Esqueci de desviar os olhos quando cruzou meu caminho.
Esqueci de sorrir quando me contou do teu mais novo amor.
Esqueci de deixar meu coração trancado na gaveta, quando fui curar o teu.
Esqueci de enxugar minhas lágrimas ao lhe ver sorrir.
Esqueci de apagar meu sorriso quando vi tuas lágrimas.
E por fim esqueci, que não posso amar-te
- O real problema por trás do amor, é que ele deixa o coração exposto, vulnerável e dessa forma mesmo os mais cegos punhais podem machucá-lo. -
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